7ª Semana

Desenvolvimento da genitália externa

• O tubérculo genital se alonga para formar o falo primordial. 
• No final da sétima semana, as pregas do septo urorretal (originado no ângulo entre o alantoide e o intestino posterior, crescendo de forma bifurcada em direção as paredes laterais da cloaca, produzindo pregas laterais nesse local) se fundem, dividindo-a em membrana urogenital (anterior) e membrana anal (posterior).  

2- tubérculo genital. 3- falo primordial. 5- prega urogenital. 6- prega anal. 7- membrana urogenital. 8- fusão das pregas do septo urorretal na membrana cloacal. 9- membrana anal. 10-intumescência labioescrotal. from: embryology.ch

 

Desenvolvimento dos canais inguinais

Uma evaginação do peritônio, o processo vaginal, atravessa o canal inguinal, conduzindo lâminas musculares e de fáscia da parede abdominal anterolateral, passando anteriormente ao gubernáculo* e percorrendo o trajeto formado por ele.

 

*o gubernáculo – ligamento fibroso – une o testículo primitivo (masculino) e o ovário e útero primordial (feminino) à superfície interna das intumescências labioescrotais. O gubernáculo passa obliquamente através da parede abdominal anterior, no local do futuro canal inguinal.

Desenvolvimento das Supra-renais

As células provenientes da crista neural, que vão dar origem a medula da glândula supra-renal, formam uma massa medialmente ao córtex fetal.

Desenvolvimento das Gônadas

• Início da diferenciação das características morfológicas dos sistemas masculinos e femininos. Os embriões estão indiferenciados, e possuem dois pares de ductos genitais: ductos mesonéfricos e ductos paramesonéfricos.

• Um gene no cromossomo sexual Y induz os cordões sexuais a se condensarem e a se estenderem para a medula da gônada indiferenciada, para formar a rede testicular

• A túnica albugínea, uma casula fibrosas, é formada nos testículos.

• O mesênquima da origem as células intersticiais do testículo, células de Leydig.  

• As células de Sertoli começam a secretar o hormônio antimulleriano, que inibe o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos. A produção dessa substância cessa na puberdade.